terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mulher de 20

Com o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, os pessoas ficaram eufóricas. Em Paris, artistas, escritores e figurões da alta sociedade se juntam em bares e restaurantes, e a moda vira um estilo de vida, e passa a significar mais do que só uma roupa, mas também anda junto da última dança, de modos de falar, de viagens glamurosas, e noites longas. Com o terror da guerra ainda fresco, as pessoas buscam coisas exóticas, modernas, que dialoguem com a vida na cidade.
As mulheres, que durante a guerra ocuparam postos que nunca haviam passado perto, agora estão mais ativas em casa e no trabalho, adotando novos modos de viver. Agora elas dirigem, pilotam aviões, fumam e bebem. Sempre que temos guerra, as roupas simplificam, e neste momento não é diferente. Os espartilhos são deixados de lado, as saias ficam mais curtas e amplas, os cabelos curtos e sem volumes.

Esta nova mulher que é produto da guerra, irá gerar uma divisão na moda, onde looks cubistas e andrógenos irão coexistir com estilos romanticos e mais conservadores.

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